abril 30, 2014

Cuidando das abelhas do mundo.


Como o mundo vai manter as abelhas vivas é um assunto que tem preocupado cientistas e pessoas comuns. Desde que Albert Einsten resolveu postar nas redes sociais que o mundo não sobrevive sem abelhas tudo mudou #sarcasmo.

"Eu nunca disse que..."

Apesar de não haver a mínima evidência de que ele tenha dito isso, o fato dos agricultores terem problemas com a falta de abelhas não diminui nem um pouco. Então um grupo de cientistas australianos está estudando o colapso das colméias.

1. Grudando um microship nas costas das abelhas antes delas deixarem as colméias é possível ver que elas voltam com pólen, néctar e pesticidas.

2. Pesquisadores viram que às vezes elas não voltam para a colméia. Verificaram que pesticidas afetam a capacidade delas de completarem uma tarefa.

A preocupação é porque atualmente um terço da produção de alimentos é dependente da polinização pelas abelhas. Alguns alimentos como as amêndoas dependem 100% das abelhas.


Mais sobre abelhas você lê ai.

Um mundo sem abelhas, considerações da revista Time





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Isabela: designer, especialista em tecidos automotivos, estudou psicologia clínica, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso gosta de compartilhar as coisas interessantes que encontra pelo caminho.
ATENÇÃO
Todo o material escrito na seção ALERGIA tem somente a inteção de informar com referências. Você não deve de jeito algum deixar de conversar e comunicar seu médico sobre suas decisões de trocar ou parar de tomar qualquer remédio, suplemente ou começar a fazer qualquer tratamento. Por favor use o bom senso, faça sua própria pesquisa. Consulte seus especialistas quando resolver fazer alguma substituição que afete sua vida.

Honey bee research will help us.


Bee sensors take flight to help farmers in Australia



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Isabela: Brazilian, designer, works with automotive fabrics in the US. She did psychology college as well and had enjoyed a lot. She is living abroad for while, maybe because this she likes trends, cultures and behaviors.
DISCLAIMER
All material on this CORN FREE session is intended for reference only and should not take place of medical advice from a license practitioner. Please use common sense, do your own research, and consult your physician when making decisions about your health.

abril 29, 2014

Experiência de refeição sem glúten no voo Delta

Cada vez mais pessoas sabem dos menus alternativos que as companhias aéreas oferecem nos voos de longa distância. Desde comida infantil até vegetariana, passando pelo sem glúten ao sem sal. Conferindo com antecedência no site da operadora do voo, você faz o pedido. Cada empresa aérea tem um prazo mínimo. Então resolvemos testar a refeição sem glúten da Delta no voo de volta para casa.

Logo depois que decolamos, a comissária de bordo colocou etiquetas na parte de cima dos nossos assentos para identificar nossa preferência alimentícia.

GFML - Gluten-free meal

Depois disso, todas as vezes nós fomos servidos antes dos outros passageiros, junto com as crianças. Acredito que ajuda a manter a vida delas organizadas e a ordem da cabine, ou seja, faz os pimpolhos ficarem quietos. Inclusive, vale a pena lembrar as mamães que nos voos que saem dos Estados Unidos a comida tem pimenta. Sempre! Por isso, peça a refeição infantil e evite choro, os colegas de viagem agradecem.

Voltando ao nosso jantar sem glúten, o banquete veio variado com alguns elementos que eu não como por motivos ortodoxos.

Salada crua, frutas, pãozinho, caixa surpresa e o prato quente lá no fundo.

O prato quente estava muito bom, sem pimenta porque foi feito no Brasil.

Dentro da caixa vermelha tinha esse pessoal ai.

Algumas dicas extras que eu posso dar são sobre o glúten no pão e na barrinha. Sei que a maioria do fermento tem glúten, pois em geral é feito à partir do trigo. Já a barrinha tem aveia que alguns consideram como glutenizada também. Então vai da sua "religião" se você come eles ou passa para o colega do lado que vai ficar rindo à toa.

Agora vamos ao café da manhã, novamente serviram a gente primeiro. Muito bom porque estávamos com fome mesmo. Tinha uma embalagem prateada com algo quente dentro... que será?

Maça gala, suco de laranja e supresa prateada.

Sanduíche de pão, presunto e queijo.

Outras dicas do recheio do lanche (como chamam os sanduíches lá em São Paulo). Eu sei que alguns presuntos e queijos americanos contêm glúten, mas como a refeição foi preparada no Brasil e era um pedido especial eu vou deduzir que usaram produtos sem o malévolo glúten. De qualquer maneira, o contato com o pão não é muito recomendado para celíacos pelos médicos mais rígidos (veja o vídeo do Dr. Tom aqui).

Espero que na sua próxima viagem você deixe a timidez de lado e peça sua alimentação especial.

Na Delta eles têm 16 tipos diferentes (acho que eu devia ganhar pra falar isso):

  • Asian vegetarian meal - refeição asiática vegetariana que pode não estar disponível em todos os voos.
  • Baby meal - comida de bebê.
  • Bland meal - para quem tem problemas estomacais, sem mostarda, picles e outras coisas picantes.
  • Child meal - comida infantil de 2 a 12 anos.
  • Diabetic meal - refeição para diabéticos
  • Gluten free meal - o motivo desse post
  • Hindu meal - limitado uso de leite, vegetariana e apimentada.
  • Japanese meal - tradicional japonês
  • Kosher - preparado com supervisão de rabinos
  • Regal kosher (JFK-TLV) - somente nas cabines JFK e TVL (nem ideia o que seja).
  • Low fat / low cholesterol / low calorie meal - refeição de baixo colesterol, gorduras e calorias.
  • Low sodium - menos sal.
  • Muslim meal - não contém carne de porco.
  • Toddler meal - para crianças que começaram a andar e precisam de ajuda dos pais para comer, são comidas mais fáceis para servir a eles.
  • Vegetarian (vegan) meal - comida vegetariana.
  • Vegetarian (lacto-ovo) - comida vegetariana com ovo e leite.

Mais sobre glúten? Existem alguns outros textos interessantes para você.


8 sinais que o glúten não gosta mesmo de você



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A gluten-free meal in a Delta flight.

I cannot believe many people still not using the option they have to order a special meal while they are flying. From child meal to vegan, nowadays those companies have almost everything. Delta, for example, has 16 different choices.

You will need to ask before go in to the airplane, maybe a couple days before, but is a pay off decision. This time we decided to try the gluten-free meal in a Delta flight going back to the US.

First we've got a sticker in our seats to differentiate from others.

GFML - Gluten-free meal

Every single time we had our meal before anybody, talking about the economic class. I think it keeps the process working, and also because the kids menu can be served before as well. Just to remember, if your kids don't like spicy, and you are flying from the United States, you must ask for a child meal. Spicy is a staple in the American cuisine. 

Going back to the gluten-free dinner, our meal was very "beefy". Some little thing I don't eat, but in general it was exactly what I was expecting.

Salad, fresh fruits, bread, a surprise box, and the dinner properly (top of this pic).

This meal was really good, no spicy because it was made in Brazil. Thank God!

Inside the little red box, olive oil, guava jam, granola bar, cheese and chamomile tea.

I know some of the fashion gluten-free people don't care for those oat having or not gluten, and the bread having a baking yeast, but I do. If you care for it, don't eat those guys. Maybe the normal person besides you like your offer.

Now talking about the breakfast. Again we were served first, and it was good because I was starving. This time they brought a surprise package... what is this?

Gala apple, orange juice, and a silver surprise.

A ham and cheese sandwich was inside the the hot package.

Again, if you don't know... some cheeses in the United States, and also the ham may contain gluten, be aware of it. But because it's a special requested meal, I assume they picked the right guys to fill out my meal. Because I'm very pick about those products touching the bread (see this video from Dr. O'Brien).

Well, I hope I could help some shy people to ask their special meal next time they have to go in a 9 hours journey to another country.

Other special meals Delta offer (I must receive some from them, right?).

  • Asian vegetarian meal
  • Baby meal
  • Bland meal
  • Child meal
  • Diabetic meal
  • Gluten free meal - check those photos again
  • Hindu meal
  • Japanese meal
  • Kosher
  • Regal kosher (JFK-TLV)
  • Low fat / low cholesterol / low calorie meal
  • Low sodium
  • Muslim meal
  • Toddler meal
  • Vegetarian (vegan) meal
  • Vegetarian (lacto-ovo)

My request to all flight companies? A corn-free menu, and a combo meal which you could mix some foods to do your own menu.
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abril 28, 2014

A história do glúten, continuação.

Poseidon provendo o café da manhã grego.

Continuando a história de ontem...

Os dados históricos do post de ontem só falam de doença celíaca e não da alergia ou da sensibilidade ao glúten porque "intolerância ao glúten" é um termo guarda-chuva para doença celíaca, sensibilidade ao glúten não celíaca e alergia ao trigo.


A diferença é sutil e controversa, mas vamos ao falar do que temos hoje em dia. Aliás, é preciso saber: no passado entendia-se que a pessoa podia nascer ou não com a doença celíaca, não havendo possibilidade de desenvolvê-la depois. Atualmente alguns médicos (detalhe, os estudiosos e mais atualizados somente) vão dizer que é possível adquirir a doença celíaca mesmo depois de adulto. Ou melhor, ativar o gene que já existia no seu corpo dependendo do seu estilo de vida.


Então quais são as outras condições relacionadas ao glúten? Qual a diferença entre elas?

Sensibilidade ao Glúten Não Celíaca (NCGS Non-Celiac Gluten Sensitivity em inglês)

É a classificação que gera mais divergência no meio, pois nem todos os médicos concordam e por isso existe pouco estudo para ajudar no diagnóstico. Os sintomas são parecidos com os da doença celíaca, mas não há identificação no sangue. Ou melhor, não foi identificado nada ainda que mostre diferença no sangue ou no código genético.

O Dr. Fasano acredita que esses pacientes tenham uma reação imunológica diferente dos celíacos, mas ele não está certo de que alguém possa desenvolver a doença celíaca por causa da sensibilidade ou que os leucócitos (células de defesa) comecem a atacar outros órgãos. A hipótese dele é que na sensibilidade não celíaca o sistema imunológico ataca o glúten e a inflamação causada por essa luta afeta o sistema digestivo gerando os sintomas intestinais.

Alergia ao glúten

Em geral os médicos consideram a alergia ao trigo uma das mais comuns entre as crianças. Os sintomas variam ao infinito e as reações podem ser desde intestinais e ainda dificuldade de respirar, tosse, olhos vermelhos e coceira. O tratamento é para a vida toda, dizem eles, mas a boa notícia é que algumas crianças superam essa alergia quando adultas.

Entretanto, um alergista do Nationwide Children's Hospital o Dr. David Stukus recentemente afirmou que não existe alergia ao glúten. "Existe alergia ao trigo", disse ele numa apresentação para a American College of Allergy. Completou dizendo que não acredita na dieta sem glúten, mas também não aprofundou muito nas razões para tal. 

Doença celíaca

Como essa já foi amplamente estudada, não vou detalhar, mas basicamente acontece na presença do glúten causando reações em cadeia. As células de defesa do corpo atacam as vilosidades do intestino fazendo com que essas atrofiem dificultando a absorção de nutrientes pelo corpo. 


Quer ler o texto de ontem? Veja aqui.


Outros textos interessantes para você:

Gramíneas, grãos, trigo, glúten. Tudo explicado desde antes de Cristo.





8 sinais que o glúten não gosta mesmo de você



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The 2014 Food Revolution Summit is a must.

The 2014 Food Revolution Summit

Even if you don't have time to listen every single interview, you must try to reach some. This is a trend subject, and discussions like that are changing the way we have seeing food since the food industry took place on our table.


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abril 27, 2014

A história do glúten, esse malvado.

Em 2013 glúten foi considerada a palavra mais fashion do ano nos Estados Unidos, mas a doença celíaca e as dietas são velhas conhecidas no planeta. Então senta que lá vem a história!
Discóbolo de Myron contemporâneo.
Ano 200 d.C. 
Os gregos usam a palavra koliakos para explicar pessoas que sofriam de problemas intestinais. O médico Aretaes da Capadócia foi o primeiro a usar o termo para falar dos pacientes que sofriam com dores abdominais e diarreia, mas demorou séculos para o nome ser relacionado ao glúten ou às dietas.

Deixem a gente em paz.
Próximo do ano 1888
O primeiro médico que identificou a ligação entre a doença celíaca e a alimentação foi o britânico Samuel Gee. Ele viu que alguns pacientes melhoravam quando mudavam de dieta, entre eles um garoto que ficou bem no período que comeu somente ostras. mas os sintomas voltaram quando a estação das ostras terminou. Ainda bem que ele gostava de comer isso, não é mesmo?

Um cortador de banana.
Durante o século 1920
Muitos médicos passaram a prescrever somente dieta para os pacientes que sofriam de problemas intestinais. Em 1924 o pediatra americano Sidney Haas ficou famoso por prescrever uma dieta somente com bananas para seus pacientes. Essa dieta tem a ver com a dieta de Baixos Carboidratos onde são eliminados açúcares, grãos e farinhas. Tem sido comprovada uma excelente dieta para celíacos, mas agradeça esse cara por não estarmos ainda na época "das bananas".

Uma declaração de amor.
Lá pelos anos de 1940
O médico Willen Karen Dicke viu que muitos dos seus pacientes melhoraram com a escassez de pão nas pequenas cidades da Holanda, especialmente os celíacos. Isso foi durante a Segunda Guerra Mundial quando haviam racionamentos de comida em todo o mundo. Entretanto, quando faziam entregas aéreas de pão na região  os  pacientes pioravam. Isso fez com que ele fosse o primeiro a associar a doença celíaca ao trigo e prescrever dietas sem trigo. Em 1952 ele provou essa ligação estudando fezes dos celíacos. Então lembre-se que por pior que seja seu trabalho, ele não tem (espero que não) nada parecido com avaliar o cocô alheio.

Vilosidades do intestino delgado.
Anos de 1956
Foi uma época que o tratamento se expandiu, mas o diagnóstico ainda estava difícil. Até que a gastroenterologista britânica Margot Shriner desenvolveu um meio de diagnosticar a doença. Fazendo biopsia ela viu a atrofia das vilosidades do intestino delgado. 

Não tenho certeza se é peido ou diarréia.
Estamos em 1960
Para ser diagnosticado como celíaco a pessoa precisa ter uma significativa área do intestino delgado comprometida. Além disso, fazer a dieta sem glúten para mostrar que havia melhora da situação e depois provar que voltando a comer o estrago voltava. Este foi um período de "será que você tem mesmo isso ou está querendo chamar atenção"?

O gene da doença celíaca está por aí.
Em 1989
O imunologista Ludvig Sollid determinou a genética para a doença celíaca resumindo o risco genético para duas versões da molécula HLA. Em 1997 um exame de sangue foi criado pelo Dr. Detlef Schuppan. Lentamente vamos evoluindo para diagnósticos mais amigáveis.

Dr. Alessio Fasano
Chegamos ao ano 2000
Dr. Alessio Fasano, um dos mais experientes médicos nessa área, descobriu a molécula chamada zonulin que aumenta a permeabilidade intestinal e a vulnerabilidade em desenvolver a doença celíaca. A equipe dele conseguiu ligar essa molécula a outras doenças autoimunes, como a diabetes tipo 1 e a esclerose múltipla. Ele foi um dos palestrantes do Seminário sobre Glúten que assisti ano passado, muito bom!

O que acontece no intestino quando você come glúten.


Finalmente 2010
Algumas vacinas e medicamentos estão em teste para tratar a doença, mas serão conciliadas à dieta sem glúten. Tudo bem, porque a doença, mesmo com a dieta, causa muitos danos ao corpo. Além disso, pretende prevenir as pessoas de sofrerem grandes consequências da glutenização sem querer (aquele vídeo com os 1/8 da unha do dedão, sabe?) e ainda ajudar com as complicações da doença.

Por que os dados históricos só falam de doença celíaca e não da alergia ou da sensibilidade ao glúten?

A intolerância ao glúten é um termo guarda-chuva para doença celíaca, sensibilidade ao glúten não celíaca e alergia ao trigo.


Outros textos interessantes para você:

Coisas que você não sabia sobre o glúten





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Come on science!

Posted with permission of someecards.
Want to read more about gluten? Go here.

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abril 26, 2014

OMG pelo menos no GMO o Brasil está na frente dos Estados Unidos

NON GMO PROJECT

A discussão dos produtos transgênicos é longa e envolve opiniões contraditórias como "brincar de Deus" ou ser atrasado e ignorante para a tecnologia alimentícia. Fato é que até hoje nenhum produto americano tem selo de transgênico ou como chamam por aqui, GMO (organismo geneticamente modificado, abreviado).

Existe sim um selo de não-transgênico, mas é uma iniciativa que nada tem a ver com regulamentação governamental. O Non-GMO Project (Projeto não Transgênico) diferencia os produtos que não concordam com essa ideia dos alimentos transgênicos.


Recentemente um estado americano lá do norte, chamado Vermont, aprovou a lei que vai obrigar produtos a terem o rótulo de transgênico (GMO). As regras são estas abaixo:
  • Começa a valer dia primeiro de julho de 2016 (sim, só em 2016) e é para todos os produtos com mais de 0.9% de conteúdo transgênico.
  • O produto que tiver o rótulo GMO não pode ter a palavra "natural" na embalagem (essa eu achei legal).
  • O rótulo não se aplica a produtos que tenham transgênico na composição indireta, como por exemplo o leite da vaca que comeu milho transgênico (não, você não leu errado e eu não digitei errado - não dessa vez - vaca americana come milho).
Então, parabéns para Vermont e um ponto para nós no Brasil-ziu-ziu!







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No pesticides, BUG helps the environment



Saying no to pesticides BUG helps Brazilian crops being organic. This company is one of the most innovative according Fast Company, 33th position globally. The relevance is because those two most important crops in Brazil, sugarcane and soybeans. 

Trichogramma galloi

BUG sells basically insects and mites. Trichogramma, for example, provides half of the turnover of BUG by parasitizing eggs of the caterpillar in sugarcane crops.  Their 1st trial was in 2006 when a farmer asked for a sample to recover 200 bushels. It was so effective that he called high the way to ask for enough to help thousand more bushels.

How it works? BUG creates in their labs millions of eggs to pack and send to the buyer. The package is biodegradable and full of baby wasps. Each envelope must be left in a plant around 65 feet from other pack. Less than 5 days after many the distribution many wasps will fly to find caterpillar's eggs to eat.

Each little envelope has 2,000 eggs.

The company has already replaced pesticides in 35 thousands of bushels between all customers. For example, sugarcane in Maranhão, soybeans in the Midwest, strawberry in the Espirito Santo, flowers and peppers in Minas Gerais, melon in Rio Grande do Norte, and cotton, corn, and tomatoes.

If you think there is of an uncontrolled growth risk, don't worry. Wasps live only for 10 days, and they are natural predator of this caterpillar.

Bug's lab

Bug's lab

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