outubro 31, 2013

JumpSeat um jeito diferente de sentar.

English here.
Fazia tempo que eu não via uma objeto para sentar tão interessante. Outras opções muito legais lá no site deles.










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Isabela: designer, estudou psicologia clínica, especialista em tecidos automotivos, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso gosta de compartilhar as coisas interessantes que encontra por ai.

JumpSeat a new life for seating.

This idea for seating deserve a post.











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Isabela: Brazilian, designer, works with automotive fabrics in the US. She did psychology college as well and had enjoyed a lot. She is living abroad for while, maybe because this she likes trends, cultures and behaviors.

outubro 30, 2013

Ser humano patenteado

English here.
© Chrisharvey | Dreamstime Stock Photos

Só hoje eu descobri que 20% dos genes humanos já estão patenteados!

Já existe também um associação que se opõe a essa apropriação dos genes humanos, ACLU.


Com toda a discussão a respeito de quem será dono dos nossos genes, mais de 100 empresas no mundo já se propuseram a analisar genes de crianças para prever, por exemplo, se elas serão propensas a terem relacionamentos afetivos na adolescência. Se terão habilidades para dança ou esportes. (Sério? Não sei validar isso. Se é verdade a notícia? Sim.) Tudo baseado nas características encontradas nos genes que contribuem para formação do nosso caráter.

Essas são as mesmas empresas que já estão lucrando com a ingenuidade dos pais que acham que é possível controlar todas as variáveis da criação de um filho. As interações entre os outros genes, as conexões sociais, psicológicas, o ambiente, o clima, os tsunamis, a Fukushima, a situação econômica do país no futuro e etc.

Sem mais.
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Isabela: designer, estudou psicologia clínica, especialista em tecidos automotivos, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso gosta de compartilhar as coisas interessantes que encontra por ai.

The human gene patented

© Chrisharvey | Dreamstime Stock Photos

Today I've told 20% of human genes are already patented!

Also there is an Association that is fighting against this subject, ACLU.


Right now, more than 100 companies are making profit with the controlling idea to predict kids' lives to know if they will be more moldable, smart, artistics, so and so.

Those micromanagers parents forget we cannot predict social and psychological influences they will have.

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Isabela: Brazilian, designer, works with automotive fabrics in the US. She did psychology college as well and had enjoyed a lot. She is living abroad for while, maybe because this she likes trends, cultures and behaviors.

outubro 29, 2013

Fazendo o dever de casa, ou seja, notícias gerais do mercado automotivo brasileiro.

Cássio Vasconcellos, 2008.
"Coletivo" é uma imagem construída com diferentes fotos aéreas dos mais variados  tipos de carros (novos, usados, abandonados, batidos, incendiados, carros de passeio, vans, de polícia, de trânsito, etc). Ao todo, são cerca de 50 mil carros distribuídos aleatoriamente num espaço de 2,20 m x 12 m. Uma imagem, que apesar de grandes dimensões, só se percebe o que é de fato estando muito próximo a ela.

- Brasil é o quinto maior país em área geográfica, população mundial e onde mais se paga para comprar e manter um carro. Contribuindo para que o consumidor seja o menos satisfeito e o que menos recebe pelo dinheiro gasto. 

- Hoje, a quarta posição na vendas de novos carros no mundo é do Brasil. A primeira é China, seguida de Estados Unidos e Japão.

- O brasileiro usa a internet para decidir qual carro vai comprar (43%) e começa a pesquisa com antecedência de até 7 meses.

- Em média, o brasileiro pesquisa 3 tipos de carros antes de comprar. A experiência prévia com a montadora é o que mais conta, depois o preço e as formas de pagamento. Geralmente eles não voltam (54%) na mesma concessionária.

- O país tem o mais sustentável sistema de combustível (etanol) do mundo. É o único país do mundo que não pararia de rodar (literalmente) se o petróleo acabasse hoje. Isso poderia render uma boa economia aos consumidores e melhores produtos, mas no final, perde-se essa margem nos impostos.

- O nível de satisfação do consumidor aumentou com a entrada de novas montadoras no país. A Toyota foi a primeira no ranking novamente, seguida da Honda. Hyundai, Nissan, Kia, Citroën e GM são as outras, nessa ordem.

- As marcas japonesas Toyota, Nissan e Honda tem sido bem vindas tanto no Brasil como China e Índia. Nissan terá a próxima fábrica nas terras tupiniquins, perto da grande estátua de Jesus (como dizem os gringos).

- O mercado brasileiro automotivo vendeu menos em 2012, comparando com 2011, mas a Toyota (9%), Nissan (30%) e Honda (5%) cresceram. Ou seja, as montadoras nacionais encolheram junto com as vendas.

- Dizem que o crescimento japonês tem a ver com "fazer bem feito e não fazer muito". Fundamentos do Kaizen muito bem aproveitados na hora de implementar os pedidos do cliente.

- No Brasil, esse ranking teve como primeiros colocados em 2012: entre os small cars o Fiat Mille, o Siena Fire entre os sedans, o Fiat Punto para os médios, o Honda Fit nos monovolumes e o Toyota Corolla entre os sedans de luxo.

- Considerando as montadoras mais antigas, o Siena Fire é o que mais satisfaz o consumidor e o que tem menor número de problemas por veículos.

- O mercado mundial automotivo em 2013 segue crescendo 5,5%, em 2012 fechou estável com 5,2%. Os países mais influentes nesses números são Estados Unidos, Japão e China. O Brasil, com a volta do IPI, teve um encolhimento de 1,5%, comparando com 2011.

- É fácil encontrar dados de pesquisa americanas (todo o tipo), por isso empresas se lançam nos mercados emergentes baseando-se nos números que encontram. Esse artigo aqui tem umas dicas para quem pretende se aventurar nos mercados que não se estudam.

- Em geral, 2013 terá a grande inversão do PIB. Países emergentes vão crescer 5,5% em média, enquanto os países desenvolvidos seguem com míseros 1,4%. O que não se aplica ao Brasil que vai ficar do lado da Europa com crescimento enxuto porque tem os maiores impostos do mundo e não consegue vender quanto deveria. (Parece um LP arranhado, mas é isso mesmo! Um bolachão que se acha Vintage.)


Quer estudar também? Vai aqui ó.

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Isabela: designer, estudou psicologia clínica, especialista em tecidos automotivos, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso gosta de compartilhar as coisas interessantes que encontra por ai.

A kind of dessert for my detox program, Paleo Diet.

Kind of dessert for craving. Good for Paleo Diet as well.

It makes me happy while I wasn't eating anything different in a detox program. The available "kind of sweet" food in this restrict diet were sweet potatoes and coconuts. So, I decide to do something sugary for craving in the afternoons.

Peel, wash and cut 6 sweet potatoes.
Cook until gets soft, 360 degrees F, 30 minutes.
All ingredients you'll need. (Silk products are known as not safe for corn allergy.)
1/2 cup of shredded coconut.
Mix 1/2 cup of coconut milk, to re-hydrate the shredded coconut.
In a bowl, remain 30 minutes.
Mash the sweet potatoes.
Put the mashed potatoes with the coconut.
Mix, until you get this consistency.
Put in silicone pastry cups, and preheat oven in 400 degrees F.
They're ready in 1 1/2 hours.

Ingredients:
1/2 cup shredded organic coconut (Let's do Organic)
1/2 cup coconut milk (Silk Original)
6 organic sweet potatoes (Trader Joe's)

How make it.

Cook the sweet potatoes in 1 1/2 cups of water until it's soft inside, 30 minutes. You may like remain this water to cook a vegetable soup for dinner. Look what a nice slicer we bought for doing that.

Mix the shredded coconut and the milk, keep at least 10 minutes to re-hydrate the coconut.

Mash those potatoes. You may like using a sieve to keep out fibers. I don't care for fibers, so I didn't.

Mix those mashed sweet potatoes in the hydrated coconut, put in pastry cups. Preheat oven for baking for 1 and half or 2 hours, 400 degrees F.

Wait until cool down to eat. Remain refrigerated.

Make 12 little desserts.

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Isabela: Brazilian, designer, works with automotive fabrics in the US. She did psychology college as well and had enjoyed a lot. She is living abroad for while, maybe because this she likes trends, cultures and behaviors.

outubro 28, 2013

Sapato de plástico biodegradável.

One Moment homepage

Esse é um daqueles produtos que bem que podia ter sido inventado por um brasileiro, mas não foi. E não tem nada a ver com outros sapatos ou tênis de plástico que eu já falei aqui ou aqui. Esse é muito honesto. Bonito também. Deve ser confortável. Pelo menos essa é a ideia dos criadores.


Opção de cores.

O conceito veio dos índios da Amazônia que passam látex na sola do pé para proteção. O produto é um sapato feito na Espanha que usa material 100% biodegradável assim como o corante.

Ainda pode servir como vaso de plantas.

Embalagem interessante também.

Outras fotos inspiradas na fanpage, aqui.

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Isabela: designer, estudou psicologia clínica, especialista em tecidos automotivos, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso gosta de compartilhar as coisas interessantes que encontra por ai.

100% biodegradable and resistant shoe.

One Moment homepage

This is a product inspired by the millenary Amazon indigenous inhabitant who paint their feet soles with natural latex for protection. It's smart, pratical, natural and sustainable solution for multiples uses.

100% biodegradable

colors


packing

More photos on their fanpage.

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Isabela: Brazilian, designer, works with automotive fabrics in the US. She did psychology college as well and had enjoyed a lot. She is living abroad for while, maybe because this she likes trends, cultures and behaviors.

outubro 27, 2013

Resignificando a refeição, alergia alimentar.

Website Pixleen

Uma alergia alimentar faz você ver os alimentos de uma perspectiva totalmente diferente do que estamos acostumados. Principalmente no Brasil onde ter o que comer é uma bênção, escolher o que comer é frescura e jogar comida fora é pecado.

A ressignificação é comum na neurolinguística e necessária aos pais que tem filhos alérgicos aos alimentos. É preciso entender que oferecer sorvete para alguém com intolerância à lactose, por exemplo, não é bom, nem inofensivo e nada educado. Com o tempo os pais vão perceber que a visão de quem sofre (sim, a pessoa sofre) de alergia é a de ver um veneno e não um alimento.

Mais fácil de entender se usarmos a empatia ou seja, se colocar no lugar do outro. Lembre-se de algo que tenha comido ou bebido e tenha feito mal, por exemplo algo estragado que comeu por descuido, ou que simplesmente que não caiu bem. Aposto que não gosta de se lembrar da aparência, nem do cheiro ou sequer voltaria a experimentar sem medo. Se a experiência tivesse sido em um restaurante, mesmo que o predileto até então, você ia preferir não voltar lá, certo? Agora imagine se um colega fala que tudo não passou de imaginação e que deveria experimentar ir lá mais vezes. O que você faria?

Agora pense, a situação é a mesma! A diferença é que você pode virar as costas para essa pessoa e não voltar mesmo naquele lugar dos infernos. Seu filho não! O pimpolho vai continuar recebendo mensagens conflitantes e no final das contas (quando crescer) não vai saber lidar socialmente com mensagens simples. Eu explico.

Pela lógica simples e direta da mente de uma criança: Quem ama cuida, meus pais me amam logo eles cuidam de mim.

Mas ele vai pensar algo mais parecido com: Quem ama cuida, quem cuida não oferece veneno, meus pais cuidam de mim, logo eles oferecem veneno... Não! Eles cuidam, mas às vezes insistem para eu comer algo que me faz mal, mas eles me amam porque quem ama às vezes não cuida.

Fica complicado até mesmo para um adulto, certo?


* Cuidado com as distorções! Nada de pensar que estou dizendo que as crianças devem comer só o que gostam, ou somente o que querem, refris, porcaritos, balas, etc. Não é nem um pouco parecido com o que estou falando aqui.



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Isabela: designer, especialista em tecidos automotivos, estudou psicologia clínica, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso gosta de compartilhar as coisas interessantes que encontra pelo caminho.
ATENÇÃO

Todo o material escrito na seção ALERGIA tem somente a intenção de informar com referências. Você não deve de jeito algum deixar de conversar e comunicar seu médico sobre suas decisões de trocar ou parar de tomar qualquer remédio, suplemente ou começar a fazer qualquer tratamento. Por favor use o bom senso, faça sua própria pesquisa. Consulte seus especialistas quando resolver fazer alguma substituição que afete sua vida.

GMOs and food allergies

Robyn O'Brien blog.

Robyn O’Brien was a financial and food industry analyst whose life was turned upside down by her daughters’ sudden allergy-induced illness. Robyn’s love of her kids led her to take an honest look at our food system. What she discovered changed her life forever. She went on to found AllergyKids, and to become one of the most formidable forces in the food movement today.
With her wildly popular TED talks, books, magazine columns, and her online advocacy, Robyn has become what the New York Times called “food’s Erin Brockovich“. What she’s uncovered about food allergies – and GMOs – will rock your world!

On October 25th in the GMO Mini Summit, her speach was very inspirational for who has kids with food allergies. Few nice points she's reached yesterday:

"The increasing of food allergies graphic matches exactly with the graphic of GMO food were introduced in our life. Cancer in the US nowadays is about 41% people. One in each 2 men, and one in each 3 women are having cancer. Most of them ask doctors if there are anything they can change in their diet to help fighting against cancer."

But if you've missed Robyn O'Brien speach don't worry, they've saved for us.

CLICK HERE and look for her (Replay botton besides here photo)


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Isabela: Brazilian, designer, works with automotive fabrics in the US. She did psychology college as well and had enjoyed a lot. She is living abroad for while, maybe because this she likes trends, cultures and behaviors.
DISCLAIMER
All material on this CORN FREE session is intended for reference only and should not take place of medical advice from a license practitioner. Please use common sense, do your own research, and consult your physician when making decisions about your health.

outubro 26, 2013

O que mais gosto aqui na Campanha

Acordar antes das 6 horas tornou-se um hábito por causa do alvoroço que os passarinhos fazem em seus ninhos na varanda. Estão saudando o sol da manhã e eu tomando meu café. Eles vão para a árvore de galhada seca. Observo-os. Primeiro surgem os miúdos, como o pardal, canário, sanhaço, e cantam que cantam. Passada uma horinha eles se vão e surgem as “pombas do ar”, que antigamente só eram vistas no campo. Parecem espreguiçar e prestar atenção no que acontece ao redor. Devagar vão aparecendo bem te vis, sabiás, joões de barro e gaviões pinhé.

E lá vem chegando, na maior gritaria, um bando de maritacas a ocupar todos os galhos. Parece-me que é dessa árvore, a mais alta do pomar, que os pássaros detectam onde está a refeição inicial do novo dia. Então vão se dispersando aos poucos, maritacas por último. Aí chegam os tucanos aos pares. Um, dois, três casais. No máximo quatro. Quem acha que dois bicudos não se beijam precisa ver a passagem deles pelo meu quintal. Pode ser que estejam disputando algo: o melhor lugar, a mais linda fêmea ou a liderança, mas prefiro pensar que estão se beijando. Certo é que em poucos minutos todos se vão, sobra o grandão lá no alto do galho.

Desisti de querer especificar quais as aves mais freqüentes por estas paragens. Para mim basta a denominação que recebem popularmente de acordo com o canto, o hábito, a plumagem, tipo de habitação ou alimentação preferida: tiziu, beija flor, freirinha, joão de barro ou papa goiaba. Fico à vontade para inventar apelidos também.

O que me intriga no momento é um pássaro solitário que prefere pousar no pico da palmeira do quintal vizinho. É mediano, de cor predominante escura e bico fino. Todos da casa sabem que ele chegou: trina depois de levantar as asas agitando-as ritmicamente, e aí vai baixando a cabeça, erguendo o rabo até ficar numa posição bem vertical, para então finalizar seu repertório de tons. Repete uma, duas... várias vezes. Pode estar chamando uma companheira que não vi chegar até hoje. Dali a pouco, desanimado, lá se vai ele também. Desconfio que seja o “arrebita rabo”, mas não tenho certeza.

Tudo isso vou vendo enquanto desenvolvo as tarefas matinais: cuidados com o meu cãozinho, a seleção de lixo e a arrumação do jardim donde trago flores para enfeitar a casa.

Voltando da caminhada pelo bairro, vou pensar no cardápio do almoço e visito a horta colhendo as verduras, cheiro verde e as frutas para a salada e o suco. É comum um teiú surpreender-me, um novo ninho balançar na planta à minha frente, os brotos e botões das floradas surgirem atraindo um enxame, e mais um monte de coisa quase impossível de enumerar.

Sempre que “ponho o pé na rua” encontro vizinhas, conhecidos ou amigas. Difícil não trocar umas palavras a mais que a saudação habitual. As notícias recentes ou um simples comentário sobre a chuva que vem vindo da serra, sobre o vento que dispersou a precipitação pluvial, o rosa do céu anunciando a geada, ajudam a programar o dia.

O céu que me protege noticia o clima e a queimada; prevê de plantio e emprego na colheita a safras e cifras do próximo ano; e como se não bastasse, inspira fotos, pinturas, poesias, todo tipo de arte enfim.

Nos fins de semana reúne-se a família a jogar buraco ou no almoço dominical; põem-se a prosa em dia, fazem-se planos, organizam-se novos encontros.

É este estilo simples de viver que me faz bem: Atravessar a rua com três passadas, sair à noite para dançar carnaval na praça, contar as badaladas do relógio da torre da catedral para conferir a hora certa, escolher um tecido na loja para encomendar um vestido sob medida na costureira, participar das festas populares tradicionais e das reuniões da terceira idade sentindo-me parte de uma enorme família!

Do carro de boi e cavalgadas; romarias e excursões... comentarei depois, porque agora estou ocupada ajeitando cantil, chapéu e matula para ir também.

_ Tchau gente!

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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

outubro 25, 2013

Dúvidas sobre o Halloween, tire todas aqui.

Hoje vou esclarecer um assunto muito importante aqui dos Estados Unidos da América do Norte.

- Sim! No Halloween as crianças vão de porta em porta ganhar doces.

- Sim! No Halloween as pessoas saem fantasiadas na rua.

- Sim! As fantasias são muuuuito legais, trabalhadas, coloridas, brilhantes e tem para todo o gosto.

- Sim! Todo mundo que eu conheço compra doces, balas, chocolates. Eu comprei honey sticks esse ano para prestigiar meu fornecedor de mel.

- Não! Não é feriado, mas todo mundo que tem criança sai mais cedo do trabalho para pode vestir as crianças e levar de porta em porta.

- Não! As crianças não avançam na gente pra pegar os doces. Elas falam "trick or treat" e esperam você colocar algo na cestinha, baldinho ou sacola.

Outras dúvidas:

- No final de semana anterior, ou seja esse, várias festas acontecem em todos os lugares, com prêmios para a melhor fantasia. Geralmente mil dólares.

- Algumas pessoas (minoria) não querem ou não gostam de participar, como saber? Veja a frente da casa está decorada, qualquer abóbora já é um bom indício. Os prédios fazem etiquetas para os morador que querem participar colocar na porta. Assim fica fácil saber.

- Acontecem travessuras? Eu acho difícil fazer travessura com eles, porque eles capricham tanto, são os pequenos que mais participam... mas umas amigas preparam pegadinhas para os adultos ou adolescentes que batem na porta atrás de doces só de zoeira. Aliás uma delas tem uma regra, "se você é grande o suficiente para fazer travessuras com os pequeninos, você nem deve participar".

- E se as crianças não aparecerem? Elas aparecem! Podem não ser muitas dependendo de onde você mora, se tem casas longe demais, se estiver chovendo ou muito frio apesar de ser outono.

- E se sobra doces? O que sobra a gente leva para o trabalho no dia seguinte e todos aproveitam.

Algumas fotos dos anos passados para vocês verem como é aqui no prédio, numa cidade pequena do sul.

Chocolates divertidos para a criançada.

Eleita a princezinha da noite.


Eleito o mais fofinho da categoria masculino.



Um viral dos States de uma fantasia inspirada que um pai fez pra filha.


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Isabela: designer, estudou psicologia clínica, especialista em tecidos automotivos, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso gosta de compartilhar as coisas interessantes que encontra por ai.